A atividade mais antiga que se conhece e que se assemelha ao futebol moderno dos séculos III e II antes de Cristo. O jogo era chamado cuju, e consistia em lançar uma bola com os pés para uma pequena rede. Uma variante incluía uma modalidade onde o jogador deveria passar pelo ataque dos seus adversários. Também no Extremo Oriente, embora cerca de cinco ou seis séculos depois do cuju, existia uma variante japonesa chamada kemari, que tinha um caráter mais cerimonial, sendo o objetivo do jogo manter uma bola no ar passando-a entre os jogadores. O kemari até hoje é praticado no Japão, em eventos culturais.
No Mediterrâneo destacaram-se duas formas de jogo: o harpasto, em Roma, e o epísquiro, na Grécia, sobre o qual se tem pouca informação. O primeiro era disputado por duas equipas em um terreno retangular demarcado e dividido pela metade por uma linha. Os jogadores de cada equipe podiam passar uma pequena bola entre eles, e o objetivo do jogo era enviá-la ao campo contrário. Esta variante foi muito popular entre os anos 700 e 800, e, apesar de ter sido introduzida nas Ilhas Britânicas, sua ascensão até o futebol moderno é incerta. O epísquiro era feito por duas equipas, normalmente entre 12 e 14 jogadores cada, com uma bola, e segundo as regras era permitido o uso das mãos.